Está chegando 2017 e todos já começam a pensar nos filmes que irão estrear neste novo ano. Logo no início chegam vários que estão na aposta do Oscar (que acontece em fevereiro). Além disso, teremos nas telas vários filmes do mundo dos quadrinhos e alguns reboots, como por exemplo, o novo "Homem Aranha"

Sabendo que o ano contará com muitos filmes aguardados, o Arteceteras decidiu fazer uma lista dividida em algumas partes. No post de hoje, temos a PARTE 1 (Janeiro até Março). Confira:

MOANA (5 DE JANEIRO)


Dirigido por Ron Clements e John Musker (que colaboraram na direção de Aladdin, Hércules e A Princesa e o Sapo), o filme nos apresenta Moana Waialiki, filha do chefe de uma tribo da Oceania. Ela acaba decidindo partir em uma jornada em alto mar para uma ilha mítica onde viviam seus ancestrais, tudo para ajudar sua família. Acaba encontrando o semideus Maui e juntos partem para uma aventura.

O filme foi muito bem recebido pela crítica e teve sua trilha sonora composta por Lin-Manuel Miranda, a cabeça por trás do musical "Hamilton". Trailer.

ATÉ O ÚLTIMO HOMEM (12 DE JANEIRO)

LA LA LAND (19 DE JANEIRO)


Dirigido pelo mesmo diretor de "Whiplash", La La Land está sendo o filme mais comentado atualmente. Um musical que conta com Mia (aspirante a atriz) e Sebastian (pianista de Jazz) começam uma relação e tentam fazê-la dar certo enquanto estão buscando realizar os sonhos para suas carreiras. Sendo atração desde o Festival de Toronto, o longa segue sendo um dos favoritos ao Oscar. Trailer. 

SILENCE (26 DE JANEIRO)

Silence é o novo projeto do amado diretor Martin Scorsese, que garante que está há 30 anos cozinhando esse projeto para lançá-lo no melhor momento. O filme, que serviu de decepção para os fãs do diretor após anunciado (todos esperavam por The Irishman, volta do diretor ao filme de máfia), serviu como um sonho realizado ao diretor, conforme o mesmo afirma. O longa promete premiações aos atores Andrew Garfield, Liam Neeson e Adam Driver. Trailer.

TRAINSPOTTING 2 (16 DE FEVEREIRO)


Após dezenas de filmes motivacionais com reflexão sobre como você deve ficar grato pela sua vida, Danny Boyle resolveu voltar ao que o tornou famoso, a velha história de sua equipe de drogados sobrevivendo um dia após o outro. A diferença? Todos já estão velhos, inclusive o Ewan Mcgregor. Trailer.

JACKIE (2 DE MARÇO)


Essa é a história do verdadeiro ícone por trás do falecido presidente John F. Kennedy, sua mulher, Jacqueline Kennedy. O filme, protagonizado pela queridinha de Hollywood, Natalie Portman, segue sendo favorito em festivais, inclusive, elevando sua atriz a favorita para o seu segundo oscar, para o ano de 2017. Trailer.

"The Art of Brick" é uma exposição totalmente diferente de que, com certeza, você já viu. O artista Nathan Sawaya é um poço de criatividade e cria esculturas com Lego. Aqueles pequenos bloquinhos que você provavelmente já brincou, quando era criança. Eles são capazes de criar esculturas de arte e também reproduzir outras que já existem. Nathan, quando criança, era aquela pessoa que gostava de inventar o que quisesse com o Lego; diferentemente daquelas outras, que apenas seguem o próprio guia de "como montar tal objeto".

Nathan Sawaya era um advogado em Nova York. Seus pais apenas lhe apoiavam nessa carreira, e ele sentia muita pressão da sociedade, para que se "enquadrasse" nesta profissão. Segundo ele, essa época era muito ruim, pois se sentia infeliz. Sua válvula de escape era quando chegava em casa e podia fazer Arte. Esculpia com argila, arames e doces. Após algum tempo, decidiu se aventurar no Lego e percebeu que o público gostava muito, porque tinha uma certa relação de proximidade com o brinquedo.

  A exposição "The Art of Brick" foi criada em  2007 e viajou por grande parte do mundo. Aqui, no Brasil, vieram mais de 80 peças. O interessante é ler as plaquinhas com os nomes das obras, sua explicação do que se trata e o número total de peças Lego utilizadas. Por exemplo, a obra com mais peças, é uma ossada de dinossauro de 1,80 metro de altura e 6 metros de comprimento.

  A maioria das peças são explicadas através de frases que demonstram o quanto o artista se encontrou no "fazer da Arte". Na foto ao lado, está a "Pencil Head"(Cabeça de Lápis). Com mais de 9.000 peças Lego, ela representa a identidade dos artistas. Suas cabeças são um lápis, provavelmente a peça que esboça o começo da maioria das obras que vemos no mundo cultural. Não só esculturas, mas até músicas.

"Art Is Not Optional" (A Arte não é opcional)

Seu maior lema é a frase "Art Is Not Optional". Para Nathan, ela é uma parte importante da vida de todas as pessoas. Ela se tornou parte da sua, quando ele decidiu largar a carreira de advogado e fazer o que mais queria: Arte. Ele diz que a arte é como uma terapia. Ser criativo é algo saudável e, além disse, faz com que todos se tornem mais inteligentes. Quanto mais alguém tenta - ao máximo -  ser criativo, ajuda com que se torne mais capaz de resolver problemas, por exemplo.

Além das esculturas criadas a partir da imaginação do artista, existem alguns quadros e também esculturas de Lego que reproduzem obras famosas. Entre elas, a "Monalisa" de Da Vinci, "A Noite Estrelada" de Van Gogh, "O Grito" de Edvard Munch, "O Pensador" de Rodin e a "A Criação de Adão" de Michelangelo. Também em quadros feitos de Lego, Nathan fez os retratos de Bob Dylan, Janis Joplin, Jimmy Hendrix e Andy Warhol (criador do movimento Pop Art).

"Art is not optional".

The Art of Brick está no Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro) até dia 17 de Janeiro de 2017. Ingressos podem ser adquiridos online ou no local. Inteira custa R$ 20 e meia R$ 10. Visitações podem ser feitas de terça a domingo (incluindo feriados) das 10 horas às 17 horas.

Musicais não aparecem tanto no cinema, mas quando surgem, cativam a todos os espectadores. Não sendo um gênero muito comum para se ver além do teatro, os musicais já compuseram uma grande parte dos cinemas nas décadas anteriores. Mas, apesar disso, agora eles estão reaparecendo aos poucos. Por exemplo, ano que vem irá estreiar "La La Land", filme do mesmo diretor de "Whiplash".

Já Once é um musical irlandês do ano 2006 e escrito por John Carney (também diretor de Begin Again). É estrelado por Glen Hansard, um músico que é guitarrista e vocalista de uma banda chamada "The Frames", e por Markéta Irglová, uma musicista nascida na República Checa. Ou seja, o musical conta com atores que são realmente músicos.

Trata-se de um filme que teve um orçamento muito baixo, mas recebeu muitas avaliações positivas da crítica e chamou a atenção de todos. A canção "Falling Slowly" foi indicada ao Oscar e ao Grammy. Acabou levando o Oscar. 

O enredo pode parecer simples, mas a história é apresentada de uma forma que você se envolve muito com os personagens. Ela ainda é casada, apesar de estar morando longe de seu marido, já ele, teve um relacionamento conturbado no passado, mas não totalmente superado. Mas apesar de todos problemas, os dois dividem um mesmo amor: a música. É emocionante ver como os dois começam a tocar "Falling Slowly", uma música contagiante e com uma letra muito bonita. Além disso, o filme já começa com Glen tocando "Say It To Me Now", uma música emotiva e que através dela, podemos perceber o amor que o personagem (e também Glen), tem por essa profissão. É inspirador.

Once não é movido por clichés. Não que clichés sejam sempre ruins, mas o mundo dos musicais já tem muito deles. As músicas são todas do estilo "folk", outro estilo diferente de muitos musicais. A maioria das músicas são tocadas em violão e/ou piano.

O filme, após todo seu sucesso, acabou virando um musical fora das telas, chegando na Broadway e West End (Londres). Já no Tony Awards, recebeu 11 indicações e levou 8 prêmios. 

Esse é Once. Um musical que começou a partir de um projeto com um baixo orçamento, mas conquistou todo mundo e teve uma fama mundial. Um enredo que fala de música, amor, sonhos, e também, amizade, e que tem músicas com melodias e letras maravilhosas. É composto por uma sensibilidade inigualável.

Você tem costume de ir ao teatro? Quantas vezes por mês? Ou por ano?

Desculpe a pergunta indiscreta, entretanto precisava ser direta e fazer você pensar.

Gostaria apenas de conversar e expor minhas opiniões.

Com base em conversas que já tive com diferentes pessoas, pude perceber que nem todo mundo vai ao teatro. Quero ser direta e falar o que acho que faz com que isso aconteça. No fim, convido a todos a pensar sobre tais questões e também expor suas opiniões.

O que me entristece é que, infelizmente -  cada vez mais -  o teatro tem se tornado algo de elite. Apesar de existirem alguns projetos de levar para áreas mais carentes, não é o suficiente. Por exemplo, no Rio de Janeiro, onde eu moro, a maioria dos teatros são na Zona Sul, uma área mais "nobre" do Estado. Além disso, os ingressos tendem a ser caros.

Mas é evidente que não podemos comparar o preço de um cinema ao preço de uma peça teatral. O gasto para se produzir um espetáculo - dependendo do seu investimento - é muito grande; ainda mais quando não há, ou existem poucos patrocínios. Também levamos em conta que, quando as peças são mais caras, é porque se tratam de produções maiores e, muitas vezes, com atores que você vê na tv...

Então, por que não dar chance à peças de companhias menores? Existem várias peças de graça em centro culturais espalhados por todo Brasil. Não só nesses centros culturais, mas também em teatros menores, os preços costumam ser acessíveis, pois nunca são grandes produções. 

Não vá ao teatro apenas para ver uma peça de alguém de renome. Lembre-se de que muitas dessas pessoas começaram a apresentar-se em teatros com pouca lotação. Não é porque não se trata de uma super produção, que a peça é ruim! Eu sei que muitas pessoas pensam assim e, como eu disse, estou apenas expondo minhas opiniões. 

Todo mês, novos espetáculos estão surgindo em diferentes estados do país. Em alguns, como por exemplo, o eixo Rio - São Paulo, prevalecem produções grandes. Mas ter uma produção maior não significa ter maior qualidade. 

Enfim, se você respondeu que já tem o costume de ir ao teatro, que tal convidar os amigos para irem juntos? Ainda mais os que nunca foram? Caso você não tenha esse costume ou nunca foi, por que não dar essa chance? 

Como uma pessoa que ama muito o teatro, posso dizer que se trata de uma experiência inigualável. Claro que ir ao cinema, assistir aos filmes na tela, também é ótimo. Porém, o sentimento de assistir algo ao vivo, é totalmente diferente. Assistir a uma peça é um hábito muito antigo e, se até hoje permanece, é porque vale a pena, certo?!

Esse Senhor do Tempo é o Doctor.

Ele, após roubar uma TARDIS (Time and Relative Dimensions in Space), jurou viajar pelo tempo e espaço fazendo o que ele sabe fazer de melhor, salvar vidas, porém, nunca sozinho. O Doutor sempre viaja pelo tempo e espaço com algum acompanhante, nossos/nossas queridos (as) companions, que sempre embarcam em alguma enrascada com o Doctor.

Cada Senhor do Tempo pode se regenerar até 12 vezes, ou seja, possuir até 13 corpos até morrer definitivamente. O Doctor é uma regra contrária, como sempre. Ao atingir sua última forma regenerativa, prestes a falecer, recebeu um novo ciclo regenerativo. É meio óbvio que essa teoria toda também foi criada para justificar a troca de atores que, graças a isso, a série permanece existindo.

Dentre os rostos do Doctor, já passaram atores como David Tennant, Christopher Eccleston, Sylvester Mccoy, e, principalmente William Harttnel. O atual é o Peter Capaldi (que por acaso, fez um personagem chamado W.H.O. Doctor no filme Guerra Mundial Z)

A série, originalmente produzida por Sydney Newman e pela primeira mulher com um grande papel na BBC, Verity Lambert, foi um enorme sucesso dentre as crianças, que adoravam o conteúdo de terror e aventura da série.

O Doctor tem alguns vilões, todos mortais. Dentre eles estão os Daleks, a raça mais perversa do universo. Os Cybermen e o Master. também são vilões a serem destacados. Já o Arqui-inimigo do Doctor, o Master, cresceu em Gallifrey com ele, e se rebelou com o tempo.

Doctor Who uma série que se renova a cada temporada. A cada doctor ou companion novo que aparece. Talvez esse seja o motivo dela estar viva até hoje, o fato de que se recicla e sempre apresenta algo novo. Além de ter virado uma tradição da cultura britânica.

Essa série mostra para a gente como seria legal viver em um mundo onde existe um Doctor. Ele não é um super-herói que veste capa, é um alienígena que preza pela vida humana e, de forma sincera, enxerga que a raça humana pode ser boa sim. O Doctor faz amizade com os humanos e você logo esquece que ele veio de um planeta que não é a Terra.

Se você gosta de ficção científica, aventura e as vezes se sente cansado (a) do mundo real, vale muito a pena assistir essa série. Aqui no Brasil, o canal que transmite a série, é o Syfy.

PS: recomendo os seguintes episódios para assistir e ver se a série vale a pena (e vale): Everybody Lives, Vincent and The Doctor, Dinossaurs in a spaceship, Blink e Rings of Akhaten.

Esclarecendo: Para participar, é só preencher o formulário que está acima. As etapas de curtir a página e deixar o e-mail são obrigatórias. Para preencher, é só clicar e responder com seu nome do Facebook (na questão de curtir a página) e com seu e-mail (na questão do e-mail). O tweet e marcar os amigos é opcional, você faz se quiser. Mas lembrando que ao fazer, estará acumulando mais pontos.

Boa sorte!

O filme segue com bom ritmo. A história se fecha e não necessariamente necessita de explicações. Prova disso é que, em um mundo de blockbusters da Marvel e Christopher Nolan - que se explicam a cada segundo - Stone utiliza cenas em linguagens de sinais onde não é necessário legenda. A situação sobreposta minutos antes é a legenda perfeita.

Ainda assim, mais que uma biografia, é um filme de espionagem, e sobre isso não resta dúvidas, visto os planos detalhes no olho de Snowden que o diretor utiliza para estar sempre nos deixando bem claro a respeito disso. 

O elenco é realmente perfeito. Joseph Gordon-Levitt tinha tudo para se tornar um novo Ashton Kutcher em Jobs, escolhido apenas pela semelhança com o biografado, porém, esbanja uma maturidade em cena que é difícil reconhecer nas diversas comédias românticas feitas por ele. A voz que tenta fazer soa estranha, mas não irrita e facilmente passa despercebida com o tempo.

Já a atriz Melissa Léo interpreta a documentarista Laura Poitras, que é diretora do documentário CitizenFour, que descreve o escândalo de espionagem. O filme chegou a vencer o Oscar.

Snowden se justifica como o bom filme que é, mas não como a biografia que prometia ser. Romantizado ao extremo, o filme é uma metalinguagem da carreira de Oliver Stone.

Herói ou Traidor? O longa não nos deixa a questão da dúvida, visto a obsessão do diretor a pintá-lo sempre como um herói. Dessa vez, não é mais um filme sobre a hipocrisia americana, mas sim, sobre a hipocrisia de quem duvida do patriotismo de Stone. 

aqui. Uma curiosidade é que Miranda disse que se o musical não tivesse suas músicas em formato de hip hop, provavelmente duraria umas 4/5 horas, sendo que sua duração é de quase 2 horas e meia.

Doutor Estranho é um dos primeiros personagens criados por Stan Lee e Steve Ditko, em 1963 para a revista Strange Tales.

Stephen Strange é um cirurgião. Não qualquer um, mas o melhor e mais respeitado cirurgião da América. Com isso, seu ego inflado é destruído após um acidente de carro que tira toda a firmeza de suas mãos, o que o impossibilita de operar alguém novamente. Após esse acidente, Strange procura pela cura no Himalaia, onde conhece quem o ensinará uma firmeza muito maior do que as de suas mãos, a da sua alma.

Trata-se de um homem inovador, que sempre se desafia a mudar e testar métodos novos. Sempre aprendendo. Infelizmente, a Marvel não. Seguindo a mesma fórmula de roteiro de todos os seus outros filmes, Doutor Estranho se torna previsível em todo momento. Você sabe justamente o que vai acontecer, quando vai, e a hora exata em que um "alívio cômico" (lê-se aqui "piadinha sem graça" vai ser dito). Não é nenhum demérito seguir sua fórmula repetidas vezes. De forma nenhuma, visto o sucesso do estúdio mediante a seus outros filmes. Porém, a sensação de estar vendo algo novo é basicamente nula.

O visual do filme é indiscutivelmente lindo. Scott Derrickson, o diretor do longa, pegou o melhor do seu gênero mãe, o terror, e o suavizou aqui como uma leve viagem alucinógena em um filme de super herói para o público em geral. E isso só torna tudo mais interessante de se ver.

Aspectos simples devem ser notados, como a obsessão de Strange por relógios, o que torna tudo bem amarrado com a joia do infinito contida dentro do Olho de Agamoto. Embora ainda ache lamentável desperdiçarem uma jóia mística para apresentação do Thanos, que, até agora no universo Marvel, mais parece uma lenda do que uma ameaça propriamente dita. É impossível não pensar o que será do Olho de Agamoto após Thanos tomar a jóia.

Também temos Rachel McAdams e Mads Milkesen. Ambos atores indiscutivelmente fantásticos que são amarrados no seu clichê dentro desse filme. McAdams como a linda mocinha, presa dentro desse esteriótipo de interesse romântico do herói, mesmo desperdício feito anteriormente com a Natalie Portman em Thor. A Marvel ainda não aprendeu. E não aprendeu também a como fazer vilões realmente memoráveis, visto que Mads Milkesen, é subestimado a um papel quase sem falas.

Strange é um herói diferente do que estamos acostumados a ver nas telonas. O enredo místico atrái a quem já se sente cansado de uma "mesmice" dentre os filmes de heróis: homens brancos salvando o dia com suas super forças ou por ter tanta grana que pode criar diversas "armas de batalha". Aqui, vemos um personagem que veio para revolucionar essa fase da Marvel, tanto que estará em "Thor: Ragnarok".

Doutor Estranho é sim um bom filme, mas não surpreende a ser o filho rebelde da Marvel. Ele segue a fórmula dos filmes de origem da Marvel (filmes que apresentam os personagens), mas isso não quer dizer que o filme deixa a desejar. É mais um acerto da Marvel, que, apesar de seguir já seus padrões, continua satisfazendo a crítica e o público.

Agora... Cadê o filme da Viúva Negra, Marvel?

Posso te fazer uma pergunta? 

Para você o que é arte?

Meu nome é Ana Carolina. Tenho 21 anos e estudo Jornalismo. Desde que eu me entendo por gente, estou ligada à arte. Seja música, pintura, teatro, cinema... Meus tempos livres eram baseados em pintar quadros, gravar monólogos, assistir filmes e juntar dinheiro para o meu primeiro violão.

Aí eu cresci. Tive de encarar a vida adulta. 

Achava que iria viver de teatro. Pensava o quão gostoso era viver um personagem diferente cada dia. Ah como é bom se desviar da rotina. No teatro nada é monótono.

Imaginava que uma hora eu poderia ganhar um grande apoio. Mas, acabei não recebendo. 

Então, eu me encontrei na escrita. Ah, uma coisa que eu também fazia muito quando pequena: escrever. Já escrevi mil histórias que poderiam ser sem sentido, mas, na minha cabeça, elas eram obras-primas. 

Na escrita eu achei uma forma de escrever sobre a arte. Eu percebi que a escrita também é uma arte.

Desde 2014, minha vida tem sido resumida em escrever e vou ser sincera: está sendo muito bom. 

Eu sei que meu sonho era viver de teatro, mas eu não desisti. 

Agora eu faço teatro e escrevo sobre ele. E não só sobre ele. Sobre arte. Todas formas de arte.

Cada dia que passa eu vejo que as coisas podem ser diferentes. Nem tudo é simples, mas também não são tão difíceis. A gente ao persistir, arranja uma válvula de escape.

Então, o que é arte para mim?

Arte é vida. Eu não consigo me imaginar sem a arte. É como se eu vivesse dentro de um video-game onde meu "ganha vidas" é contribuir com a arte de alguma forma, seja assistindo, lendo, ou fazendo.

Então, eu estou há 21 anos acumulando um estoque de vidas.

Arte é vida. Vida é arte.

Esse é o Arteceteras. Arte e etc. Arte e etcetera. O que seria etcetera? Bem, aí deixo para a criatividade de vocês.

"E o plural?"

Eu respondo. A arte não é conjugada no singular.